sexta-feira, abril 11, 2008



Diário do Nordeste-CE

Navio de guerra atraca no Porto do Mucuripe
O navio estará aberto à visitação pública a partir de hoje até o dia 14, sábado, no horário de 14 às 17 horas
Destinado a desembarque de tropas além de transportes de equipamentos militares, como viaturas e blindados, o navio Mattoso Maia, atracou, ontem, no Porto do Muciripe. Ele veio do Haiti, onde transportou, sobretudo, materiais para obras de infra-estrutura e deverá retornar ao Rio de Janeiro.A recepção do navio, denominado ainda de Desembarque Doca, e da tripulação foi feita pelo comandante da Capitania dos Portos do Ceará, capitão de mar-e-guerra Gerson Luiz Rodrigues Silva. Além dele, os tripulantes foram saudados na chegada com marchas, dobrados e canções brasileiras pela banda de música do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará.AjudaO comandante do Mattoso Maia, capitão de mar-e-guerra Antônio Vinicius, lembrou que a viagem ao Haiti começou a partir do Rio de Janeiro em 18 de fevereiro passado. Com paradas para abastecimento em Recife e Belém, a embarcação chegou a Porto Príncipe, Capital do Haiti, em 16 de março deste ano.Na viagem de volta, o navio fez uma parada em Porto Rico e Fortaleza foi o primeiro porto brasileiro onde se fez a atracagem. Em seguida, seguirá para Salvador, na Bahia, finalizando a viagem no Rio de Janeiro.De acordo com o comandante Antônio Vinicius, foram transportados para a capital haitiana, viaturas, blindados e materiais utilizados em construção civil. Na volta, trouxe em seus compartimentos inferiores viaturas, carros de guerra e tratores.“Esse é um trabalho típico para um navio como esse, que é muito utilizado em operações de desembarque de tropas. No entanto, nessa missão de paz temos levado muito mais equipamentos que ajudam no desenvolvimento daquele País, onde já há vários setores apaziguados, graças a presença de forças militares internacionais, comandadas pelo Brasil”, salientou Antônio Vinicius.O navio é de origem americana e foi incorporado à frota da Marinha de Guerra brasileira em 1994. Ele possui características próprias para “bicar” a praia, sem o risco do encalhe. O desembarque é feito pela frente do navio, que conta ainda com um helicóptero e uma tripulação em torno de 400 homens, entre oficiais e praças.Segundo informou o comandante Gerson, a importância desse navio em Fortaleza é relevante por firmar a presença da Marinha na Capital cearense, que não dispõem de embarcações de guerra. “É importante para que a população conheça nossos equipamentos e também que tome conhecimentos das ações das Forças Armadas, tais como as missões de paz, promovidas no Haiti”, afirmou o comandante da Capitania.Com isso, o navio Desembarque Doca ficará disponível à visitação pública a partir de hoje até o dia 14, sábado, no horário de 14 às 17 horas.FIQUE POR DENTROONU intervém para garantir a paz no HaitiA guerra civil no Haiti eclodiu em 1993, com a deposição do então presidente o padre esquerdista Jean-Bertrand Aristide. Desde então, o País mergulhou numa onda de violência e pobreza crescentes, obrigando a ONU a uma intervenção e estabeleceu a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), que assumiu a autoridade sobre o País. Para o comando do componente militar da Minustah foi designado o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, do Exército Brasileiro. O efetivo do contingente militar é de 6.700 homens
Folha de São Paulo

Plano de Defesa prevê invasão na Amazônia
Proposta sugere aumento da tropa para hipótese de guerra
IURI DANTAS
O governo federal decidiu elevar o número de tropas e bases militares na região amazônica para a eventual hipótese de invasão do território brasileiro por uma grande potência, por um país vizinho ou por paramilitares, entre outros cenários. A decisão consta do Plano Estratégico de Defesa, que será apresentado ao presidente Lula no Sete de Setembro deste ano."Há o imperativo de reposicionamento e capacidade de mobilização rápida. (...) Precisamos ter as Forças Armadas preparadas para atuar", disse o ministro Nelson Jobim (Defesa). Ele insistiu que o Brasil não corre risco de conflito territorial hoje e que o objetivo do plano seria preparar as Forças para cenários hipotéticos.O plano menciona ainda a possibilidade de uma guerra com algum país menor que recebesse apoio velado de uma grande potência militar, e um cenário de guerra em outra região do mundo cujo impacto ultrapasse o âmbito regional.O plano também pretende reestruturar o serviço militar obrigatório brasileiro. Uma das idéias é instituir um "serviço social obrigatório" para o excesso de contingência. Outra seria criar cursos profissionalizantes para os soldados, que seriam selecionados pelo vigor físico e capacidade intelectual."As Forças Armadas precisam ser a própria Nação em armas. Em geral, hoje servem os que querem servir", disse o ministro Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos). Ele propõe que os alistados sejam escolhidos por classe social e região geográfica, pois assim as tropas representariam todo o espectro da sociedade.Outro assunto polêmico que será definido no Plano Estratégico de Defesa é o uso de militares em operações internas. Segundo Jobim, é preciso modificar a lei para impedir que soldados sejam processados na Justiça comum, entre outros casos.Os dois ministros participaram de uma audiência pública ontem na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.Uma das vertentes do plano é estimular a indústria de defesa, com a criação de um regime jurídico e tributário especial.
Folha de São Paulo

Sorriso para a imprensa
ELIANE CANTANHÊDE
BRASÍLIA - Lula passou saltitante e sorridente pelos jornalistas, anteontem, a caminho da solenidade de cumprimento dos novos oficiais-generais. Dilma vinha logo atrás, de cara amarrada. Ele pegou a pupila pelo braço e a levou de volta, refazendo a cena: "Eu trouxe a Dilma aqui pra sorrir pra vocês". Não é que ela sorriu? Isso mostra pelo menos duas coisas: 1) Dilma sofreu enorme desgaste junto à imprensa e ao público externo, mas está firme e forte no Planalto; 2) Lula não está nem aí para o dossiê e para o sufoco da chefe da Casa Civil. Como sempre, não sabe, não viu, acha tudo uma besteira e continua tocando a vida, o PAC e o Bolsa Família. Enquanto isso, a Polícia Federal apreende seis computadores à cata do "clandestino", e DEM e PSDB continuam tropeçando nas próprias pernas. Em vez de assarem uma pizza, se preparam para assar duas, uma na CPI mista, outra na exclusiva do Senado. Se o forno começou com a tapioca, baixou para a gelatina e o chiclete no Aerolula. Para completar a guinada no cenário, deputadas e senadoras governistas foram ao Planalto num ato de desagravo a Dilma, chamada de "galinha cacarejadora" pelo senador Mão Santa, num momento -aliás, não raro- de destempero verbal. O encontro com as companheiras -ou neocompanheiras- serviu para a ministra exercitar o papel mais conveniente no momento: o de vítima. Pega bem. Sem fatos novos objetivos, foi feita uma pausa para avaliar perdas e ganhos. A candidatura Dilma desmoronou, e está na hora de apurar se há condições de reconstrução. Até que ponto ficar tanto tempo em (má) evidência impactou indelevelmente a candidatura ou, ao contrário, atraiu solidariedade? E não se pode descartar a descoberta de mais ossinhos e ossões por aí. Depende das CPIs, da imprensa e da PF, que não brinca em serviço. Pelo menos não anda brincando.
Jornal Agora-RS

Especialista holandês visita o porto hoje
Carmem Ziebell
O Porto do Rio Grande recebe, nesta quinta-feira, a visita do diretor da Associação de Portos de Amsterdã (Amports), Wim Ruijgh, que pretende vê-lo em operação e conhecer o projeto de expansão que está em andamento. Ruijgh deve chegar ao Município às 11h e, em seguida, em um helicóptero da Marinha, sobrevoar o complexo portuário para reconhecimento do porto organizado. Depois, irá para o Tecon, onde almoçará.Às 14h30min, o holandês participará de reunião com autoridades portuárias na Superintendência do Porto (SUPRG). Ele estará acompanhado do superintendente de Portos e Hidrovias (SPH), Roberto Laurino, e do chefe da delegação comercial holandesa, Philippe Schulman. Ontem, em Porto Alegre, ele foi recebido pelo secretário de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, e por Roberto Laurino.O executivo veio ao Estado para conhecer de perto o funcionamento dos portos de Porto Alegre e Rio Grande e conversar com o governo e empresários gaúchos sobre possibilidades de investimentos. Ruijgh pretende debater também parcerias como as PPPs, que podem ser utilizadas na área de infra-estrutura e logística. "A Holanda possui excelência em gestão hidroportuária e navegação interior. Queremos saber como queimar etapas na retomada da eficiência da hidrovia gaúcha com absorção da experiência daquele país", disse Andrade.Em dezembro de 2007, Andrade e Laurino integraram comitiva gaúcha que visitou os complexos portuários de Roterdã e Amsterdã. Essa é a segunda visita dos holandeses ao Rio Grande do Sul, confirmando o interesse despertado na visita com as perspectivas oferecidas pelo Estado. Ontem, às 15h, na sede da SPH, foi feita ao visitante uma apresentação do Sistema Hidroportuário Gaúcho, na qual foram debatidas propostas sobre as medidas que devem ser adotadas para aumentar a competitividade do setor.Na sexta-feira, 11, ele participa em Porto Alegre do seminário promovido pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul "Gestão, Infra-Estrutura e Logística de Portos". No evento, ele fará uma palestra que tratará de um dos segredos do sucesso holandês: como fortalecer um porto usando o modelo da harmonia, onde mostrará um pouco da Holanda, sua posição estratégica e como o país opera sua matriz de transportes.
Jornal do Brasil

Brasil doará 14 toneladas de alimentos para haitianos
O Brasil anunciou ontem o envio de feijão, açúcar e óleo de cozinha para o país caribenho. O Ministério das Relações Exteriores informou que serão doadas 14 toneladas de alimentos, e que buscará mobilização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) a fim de garantir a assistência alimentícia.A doação seria uma resposta ao pedido do governo haitiano por auxílio humanitário emergencial. O ministério afirmou em nota que os mantimentos serão transportados em avião Hércules da FAB amanhã.FatoresO diretor-geral da FAO, Jacques Diouf, disse que os tumultos provocados por falta de comida que atingem países pobres podem se disseminar pelo mundo. Diouf conta que a alta dos preços dos alimentos se deve a uma combinação de elevados preços do petróleo e combustíveis, de uma demanda crescente por produtos alimentícios em uma Ásia cada vez mais rica, da utilização de terras cultiváveis para produzir biocombustíveis, de condições climáticas desfavoráveis e da especulação nos mercados de futuro.O Banco Mundial anunciou ontem que a crise não é um fenômeno temporário, devendo permanecer acima dos níveis de quatro anos atrás até pelo menos 2015.

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