domingo, abril 15, 2007

Manifestação defende da MMX em Corumbá
O ato público pedindo a revisão da decisão judicial que determinou o embargo às obras da usina siderúrgica que a empresa MMX constrói em Corumbá, foi iniciado com uma caminhada nas ruas centrais da cidade. Depois da caminhada, os manifestantes promoveram carreata até a sede da Justiça Federal.Empresários; funcionários da MMX; familiares dos trabalhadores e profissionais de companhias que prestam serviço à MMX participaram da mobilização. As centenas de veículos estampavam adesivos com a frase “Pelo crescimento da economia e emprego do povo pantaneiro.” Um enorme faixa, logo na frente da manifestação trazia a seguinte frase: “Não podemos mais deixar que o desenvolvimento e o crescimento dos municípios de Corumbá e Ladário fiquem à mercê da vontade de ambientalistas e ‘canetadas’ de autoridades ambientais”. O grupo cantou pelas ruas a "Marcha a Corumbá" e a música "Pra não dizer que não falei das flores", de Geraldo Vandré. A empresária Simone Mira, uma das participantes da manifestação, destacou ao Corumbá On Line que o movimento “legítimo da sociedade” local mostra a importância “dos investimentos que trazem emprego e geram renda para a nossa cidade.” EmpregoO técnico em manutenção elétrica, Cássio Henrique Rabelo Lino, 29, que trabalha há oito meses na MMX e participou da manifestação pacífica, considerou “importante” o ato público. “É um movimento forte e, de interesse de todos nós aqui, que é a geração e manutenção de empregos. Espero que traga resultados positivos para todos.”Por sua vez, o pedreiro Silas de Freitas, 56, que há um mês trabalha para uma empresa que presta serviço para a MMX, contou que mora em Ladário; é responsável pela família de quatro pessoas e passou quase um ano desempregado. Ele afirmou estar “extremamente nervoso e preocupado” com o problema porque vê “possibilidade real de volta ao desemprego e às dificuldades dessa condição.”ReconsideraçãoApós a manifestação, o juiz federal Gílson Pessoti, recebeu em seu gabinete, uma comissão do Movimento Pró-Corumbá e o assessor jurídico da MMX, Evandro Barbosa. A comissão entregou uma carta defendendo o investimento e, o assessor jurídico, um documento em que a empresa pede a reconsideração da decisão judicial. O juiz ouviu as considerações feitas pelas partes e deixou claro que não é contrário ao empreendimento, “pelo contrário, é um projeto viável e que pode trazer sucesso para a cidade, mas não é possível dissociar o empreendimento do carvão vegetal. São 225 mil toneladas ao ano.” Na 2ª feira, dia 10, o magistrado determinou a suspensão da licença ambiental de instalação da siderúrgica da empresa MMX, do Grupo Eike Batista, acatando parcialmente ação civil impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF). A usina em construção na região de Maria Coelho, distante 40 km de Corumbá, teria seu primeiro alto-forno ativado em maio, com capacidade para produzir 200 mil toneladas de ferro-gusa/ano.O juiz determinou a imediata paralisação da obra e pediu novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), para que a MMX detalhe seu plano de auto-suficiência na produção de carvão vegetal que abastecerá a usina. “Deixo claro que a questão não é porque Corumbá está no Pantanal. Não é isso, a empresa precisa comprovar de onde virá essa matéria-prima”, ressaltou o juiz ao lembrar que levou um mês para tomar a decisão e que não acatou o pedido do MPF de remoção da obra já executada. O magistrado determinou que o pedido de reconsideração da decisão seja encaminhado ao Ministério Público Federal para o parecer. “Mas isso não significa que posso reconsiderar, até porque não tomei a decisão da noite para o dia. Porém, eu não sou a última palavra, a empresa pode recorrer e se o Tribunal entender o contrário, é do jogo democrático”, enfatizou. O juiz não permitiu que o encontro fosse fotografado ou filmado. O assessor jurídico da MMX, Evandro Barbosa, argumentou no documento entregue ao juiz que Mato Grosso do Sul tem florestas de eucaliptos capazes de atender a demanda de carvão vegetal a ser usado pela empresa. O advogado aponta ainda que, segundo o IBGE, o Estado está entre os cinco maiores plantadores de eucalipto do Brasil, possibilitando condições para atender a demanda. A MMX entrará no dia 16 de abril, com recurso contra a liminar da Justiça Federal no TRF da 3ª Região em São Paulo.

Capotamento deixa seis feridos na parte alta de Corumbá
Um capotamento deixou seis pessoas feridas por volta das 5h00 deste domingo, na rua Cyríaco de Toledo, bairro Kadwéus, parte alta de Corumbá. Jorge Valfrido Ramires, 20, perdeu o controle da direção do veículo Gol, placas HSI 7734, e acabou capotando. O carro ficou completamente destruído segundo informações da Central de Operações do Corpo de Bombeiros. O motorista e Joeder José Leite, 18; Evander Frederico Paes, 22 e Edson Fred Chaves, 18, sofreram escoriações leves. Já Arevilson Dourado Ramires, 27, e um adolescente de 17 anos, tiveram de ser transportados pelos bombeiros ao pronto-socorro. Ramires sofreu um corte profundo no joelho direito; o adolescente, um corte na cabeça com suspeita de traumatismo craniano e amputação dos dedos mínimo e médio da mão direita.

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